sábado, 16 de julho de 2011

Tem piada...

Estive a pensar no mundo, outra vez.
Mais nas pessoas que o habitam do que no mundo em si, vá.
Há algo engraçado que costumo ver nas pessoas do mundo.
Todas e cada uma delas tem as suas particularidades, e no entanto, agrupam-se em rebanhos padronizados.
Além disso, há toda uma standardização das palavras que é algo deveras engraçado.
Dizem "tenho fome" quando o que têm é mesmo apetite, biologicamente. Como diz a minha avó, "fome têm as pessoas que não comem durante dias".
Dizem "amo-te" quando simplesmente só acham piada a alguém, nem chega bem a ser gostar, quanto mais amar. Amar é muito mais que isso.
Dizem que estão deprimidos, quando estão simplesmente tristes com um acaso da vida. A depressão é algo muito sério, que não acontece só por um mero acaso e arrecuo da vida. Estar triste é parte da depressão, não o contrário.
Dizem "os homens são todos iguais", quando ninguém é igual a ninguém. A probabilidade dos acontecimentos de nascer alguém exactamente igual a cada um de nós é mais que astronómica. Seria necessário os progenitores conhecerem-se (poderia não acontecer), e depois, na altura da concepção, uma sucessão rápida de um orgasmo por segundo, durante uma catrefada de tempo, e mesmo assim não sairíamos exactamente iguais, nem geneticamente, nem mentalmente. Não compreender alguém não o torna igual a muitos outros.
Dizem tantas e outras coisas, tudo por mera ignorância. Ignorância é benção para alguns, mas poucos vêem que a ignorância nada tem de belo ou benéfico.

sábado, 9 de julho de 2011

Vá lá~

Encontrei um wallpaper com uma Chansey fofa :3
Agora resta-me fazer uma banner que combine, ao chegar a casa logo~

E agora sem paciência...

Ou como diz o outro, sem pasi ensia, não tenho ponta que seja de pachorra para fazer um layout novo para o blog. sorry.

Tudo e Nada...

Mergulho-me em trabalho para esquecer.
Mergulho-me nele (já não no trabalho) para esquecer, deixo-o mergulhar-se em mim para esquecer.
Porque só ele cá está sempre, mais ninguém.
Eu sei que tudo é efémero e nada é eterno, mas era escusado levar tudo tão ao extremo.
Frivolidades, futilidade, inutilidade.
Vendem a alma por uns minutos de pseudo-companheirismo, forjado à sua vontade, como vidro soprado.
Atraem como que se oitavas maravilhas do mundo fossem, prometendo mundos e fundos, mas nada fazem além do já esperado. Já não engana, a cantiga é sempre a mesma.
É triste, é frustrante, mas até calha bem porque sem frustração não há mudança nem evolução.
Ele é o único que parece ser afectado com esta distância que pouco mais lhe é que um relato distante.
Insensibilidade, talvez. Esse entorpecimento confortável que nada mais me deixa a desejar. Só a ele. Já sei o que esperar fora do meu mundo. A esperança de mudança alheia é tão efémera quanto as promessas. Estanto fora do núcleo duro, achando nós que traria benefícios por ver o prisma ausente, o prisma do lado de fora que, alegadamente, nos deixa ver melhor as questões, esse estar fora do núcleo tem o lado mau, o lado só. Já não frustra, já não dói. O que custa é a habituação, e a acomodação. Acomodar-me-ei ainda mais ao ponto de já nem precisar de escrever, e o meu mundo ficará ainda mais cingido a ele, não por minha escolha total, mas por minha evolução, causada pela frustação com muitos alguéns.

E após este desabafo, farei o que faço todos os anos. Refugiar-me-ei no meu santuário. De volta ao pôr-do-sol no rio.