sábado, 1 de agosto de 2009

L'AMOUR...E LINDA MARTINI.

Hoje apetece-me falar sobre o amor. Música de acompanhamento? Como sempre. Outros senhores, que eu A-DO-RO. Linda Martini, a acompanhar a minha dissertação sobre o amor.

Quando começa... É a perfeição... Saber que se tem alguém, saber que se pode contar com alguém... Até começar a dar para o torto;

Estuque (uma versão que me arrepiou)


E quando acaba? Quando as esperanças vão todas por água abaixo? Quando só nos apetece odiar quem amávamos? Quando "o nosso amor é um combate"...

Amor Combate


E quando o amor é um combate, e ganhou a melhor parte, como ficamos? Quando ainda arde e dói só de pensar, o estômago ainda dá nós, o coração ainda salta?

Quarto 210


E depois de nos trancarmos no quarto, quando nos resolvemos a seguir em frente,

Adeus Tristeza (cover)


Seguido do hino motivacional?
Vem a aceitação.
Quando tudo passa e percebemos que o pior já acabou, chegamos ao fim...
Sei que não foi de grande escrita hoje, mas algo me perturba. Três dores. A de pensar, a de fingir e a de gostar. Mas é seguir em frente.
Os Linda Martini fizeram o trabalho por mim, vá ^^

/Edit:
Fado, nosso, e próprio da dor de pensar.

Ai tristeza!,
eu jurei
nunca mais cantar o fado.

Foi por amor
que o calei,
por amor ao meu namorado.

Que o fado é mau,
corrompe a alma com demónios,
manjericos, Santo Antónios
amores vagos e episódios
de faca e alguidar.
Ainda para mais é um negócio
de direita
que esta malta aproveita
para se vangloriar.

-"Fica aí no teu cantinho!"
- diz-me assim, com carinho,
meu amor, para não cantar.
-"Meu amor, mas o destino
não se roga." E fez ouvidos
moucos ao que eu fiz jurar.
-"Aqui me tens a confessar:
-foi apenas o destino
que é cruel e pequenino
e nos quis vir separar...

Ai tristeza!,
podem ir ver
quebrada aqui já a promessa.

E esta voz
canta a doer
sem fado nem amor. Que resta?

O fado não é mau,
não é um crime ou um defeito.
É um emaranhado de cordões
que nos entrelaça o peito
e precisa de ser solto.
Corre o risco de sufoco
quem prende o fado na voz
e anda ali com aqueles nós

a apertarem na garganta.
É mais rico quem o canta;
pobre, quem lhe dá prisões.
Tu e eu não somos dois...
Meu amor, tens de pensar
que isto é pegar ou largar,
são estas as condições:
tu e eu e as canções.
Um peito que canta o fado
tem sempre dois corações!

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